Nesta terça-feira (11), o deputado Rodrigo de Castro participou, na Câmara dos Deputados, da reunião plenária que aprovou a criação de uma comissão externa para a investigação na Petrobrás. O objetivo é apurar denúncias de corrupção, publicadas pelo jornal “Valor Econômico”, que revelou um suposto esquema de pagamento de suborno a autoridades de governo e de estatais de diversos países, entre os quais estão o Brasil e a Petrobrás.

Fonte: Consultoria Economatica Dez/2013

De acordo com a denúncia, um suposto ex-funcionário da SBM Offshore (empresa holandesa, que constroi plataformas de produção de petróleo) afirmou que ao menos US$ 139 milhões teriam sido pagos por meio da Faercom e da Oildrive, empresas que trabalhavam como representantes comerciais da SBM no Brasil, e então repassadas a funcionários da Petrobras, para obter contratos junto à estatal. Segundo o “Valor Econômico”, a SBM é investigada na Holanda, na Inglaterra e nos Estados Unidos por pagamento de suborno a empresas de outros seis países, além do Brasil.

Para o deputado federal Rodrigo de Castro é importante que a comissão apure não apenas as denúncias de corrupção, mas também as ações dos administradores da estatal que teve no último ano uma forte queda em seu valor de mercado. ”Infelizmente o governo do PT e da presidente Dilma tem massacrado a Petrobrás. A empresa que antes valia 400 bilhões de dólares, hoje, vale 200 bilhões de dólares graças a incompetência do Partido dos Trabalhadores que loteou aquela empresa que era referência e orgulho de todos os brasileiros para pessoas incompetentes, sem nenhum espírito público e que só querem saquear a Petrobrás. Nós esperamos que essa comissão tenha uma participação efetiva, que investigue a fundo os desvios da Petrobrás, inclusive denunciados no exterior, como aconteceu agora, recentemente, na Holanda. Queremos uma Petrobrás de todos os brasileiros, queremos uma Petrobrás sem corrupção. Não podemos perder este patrimônio que é de todos nós e que foi construído com muito suor”, defende o deputado.

Com informações: Valor Econômico e G1.com