Manifestações e apoio da população à Lava Jato levaram Brasil a outro patamar na política
Vivemos tempos difíceis, tanto na economia quanto na política brasileira. São tantos escândalos, denúncias de corrupção, delações, desemprego em alta, inflação e um grande descrédito no nosso futuro.
Mas, mesmo diante de tantas dificuldades, sou otimista e prevejo tempos melhores para o nosso país.
É, claro, que nossa economia ainda vai demorar para reagir e, com isso, trazer um alívio para o dia-a-dia das famílias, mas sinto que todas as dificuldades que vivemos com o PT fortaleceram nossa democracia, nossas instituições e a participação popular na vida da nação.
O que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário revelaram ao Brasil nos últimos anos com a Operação Lava Jato nos levaram a um caminho sem volta.
O rombo na Petrobras foi tão grande que não há como recuar nessas investigações. O povo brasileiro não aceitará isso. Os tempos são outros. A população está nas redes sociais, na internet, na TV e nos jornais acompanhando cada nova revelação.
As instituições também vivem outro momento e o nível de fiscalização é muito maior. Não fosse o primoroso trabalho dos promotores, procuradores, juízes e policiais não teríamos noção do esquema grandioso de corrupção instalado na Petrobras.
Diante disso, não podemos deixar de ter esperança no nosso futuro. O Brasil, sob duras penas, está amadurecendo.
Acredito que teremos um futuro diferente. Um futuro de mais transparência, acompanhamento, fiscalização e participação. E só haverá lugar na nossa política para quem tiver compromisso com o desenvolvimento do país e com o respeito ao dinheiro público.
Não haverá mais lugar para projetos de poder como vimos com o PT. Perderam uma chance única de promover mudanças transformadoras no país para tentar se perpetuar no governo.
Mas tenho certeza de que essa foi uma grande lição para o Brasil e o povo brasileiro. Unidos, vamos em frente, garantir um futuro mais justo, mais limpo e com mais oportunidades para nossas próximas gerações. Aí sim, teremos um novo país.