A recuperação da competitividade brasileira é um caminho importante para a geração de emprego
A geração de novos empregos deve ser o maior anseio de todos os brasileiros. É inaceitável convivermos com 12 milhões de desempregados, que entraram em 2017 com poucas perspectivas de conseguir um novo trabalho.
Infelizmente, nossa produção industrial tem registrado sucessivas quedas e já acumula um retrocesso de 7,7% no ano. Diante desse quadro, há uma retração também nos investimentos em inovação, o que no futuro pode complicar ainda mais a nossa competitividade com relação ao restante do mundo.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa atualmente a 81ª colocação no ranking mundial da competitividade. Em quatro anos, caímos 33 posições.
E, desde 2000, a nossa indústria não registrava um volume tão baixo nos investimentos em inovação – pouco mais de 2% do valor das receitas líquidas.
Estamos num ciclo bem perverso e que precisa ser rompido.
A pesquisa sobre investimentos em inovação aponta que a maioria dos empresários não investe mais por falta de fones de financiamento e que investiram quando tiveram algum tipo de suporte público.
Isso indica que é hora de o governo implantar uma política, de longo prazo, para incentivar a atividade dos empresários e a atração de novos negócios, de forma que novos empregos sejam gerados.
Um dos caminhos é a desburocratização. Para isso, temos instalada uma comissão parlamentar mista que está tratando do assunto e pode, com suas propostas, simplificar a vida dos cidadãos e dos empresários.
A confiança nas nossas instituições e a austeridade fiscal são outros pontos fundamentais para que consigamos fazer a nossa economia girar.
Está nas nossas mãos e não podemos esperar mais.