Um novo apagão deixou capitais do Nordeste às escuras por mais de três horas nesta quarta-feira (28). Apesar de o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ter atribuído o blecaute que atingiu os nove estados da região a uma queimada em fazenda no interior do Piauí, parlamentares do PSDB destacaram a má gestão do setor elétrico e a fragilidade do sistema, além de relembrarem as lambanças do governo Dilma em relação a área.

Rodrigo de Castro (MG) culpou a presidente Dilma pelos inúmeros “incidentes” na área. “A presidente, que já foi ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil, conseguiu durante todo esse período destruir a Petrobras – hoje um caso de polícia, antes orgulho para todos nós. O setor sucroalcooleiro se encontra em crise completa, e o setor energético foi todo desmontado e as empresas atravessam grandes prejuízos, inclusive a Eletrobrás”, pontuou.

Para o tucano, independentemente dos reais motivos do apagão desta quarta-feira, o governo do PT tem deixado um legado negativo para o país. “Herança do desmantelamento do setor energético, que já passou por uma fase de grande crescimento e hoje se encontra sem saída graças a gestão petista”, lamentou.

Mesmo com sucessivos apagões como o atual, recentemente Dilma chegou a dizer que o sistema elétrico brasileiro é mais seguro do mundo.

Memória –  Os apagões tornaram-se frequentes no governo da presidente Dilma Rousseff. Desde setembro do ano passado, quando a petista foi à TV anunciar a redução da conta de luz, já foram registradas seis falhas graves no fornecimento de energia. Em outubro do ano passado, um apagão atingiu todo o Nordeste e parte das regiões Norte e Centro-Oeste.

Em setembro, oito dos nove estados nordestinos já haviam ficado sem luz: a falta de energia afetou o  Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre e Rondônia, além de parte da região Centro-Oeste.

(Reportagem: Djan Moreno com informações da Agência PSDB/ Charge: Fernando Cabral)