Fonte: Agência PSDB 

Essa luta inclui o nosso cotidiano nas casas, nas ruas, no trabalho e também as grandes questões da democracia brasileira, como a relação harmônica entre os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), o combate à corrupção e a impessoalidade dos agentes e ex-agentes públicos.

Como diz o dito popular, “um olho no peixe e outro no gato”, ou seja, ao mesmo tempo em que continuamos nossa luta no PSDB-Mulher, dentro do partido e fora dele, não podemos esquecer que forças políticas retrógadas ainda tentam impor a sua vontade, tentando ferir a jovem democracia brasileira! Como se aqui vivêssemos na Venezuela dos dias de hoje!

No front interno, o encontro do PSDB-Mulher de São Paulo mostrou como estamos bem organizadas no estado. Auditório cheio, palavras de entusiasmo do governador Alckmin, do deputado Mendes Thame, Dra. Solange Jurema, das prefeitas Fátima Guimarães, Bel Lorenzetti, de Neuza Barbosa, do Núcleo Sindical, da secretária Nacional do PSDB-Mulher, Nancy Thame, e palavras de ordem com um único sentido: eleger prefeitas, vice-prefeitas e vereadoras tucanas.

A Carta do Recife, como principal referência do Congresso Nacional de mais de mil mulheres tucanas, entregue oficialmente ao presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, já é uma realidade partidária. Ampliará a nossa participação nas direções do partido e nos dará mais ânimo ao embate eleitoral nos mais de 5 mil municípios brasileiros.

Todas essas conquistas na vida partidária não podem embaçar nossa visão política e nem nosso olhar para os graves e recentes episódios em torno da verdadeira agressão sofrida pelo ministro Gilmar Mendes e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A atitude de um ex-presidente da República, de ameaçar e tentar chantagear um ministro do Supremo para adiar o julgamento do mensalão é, sob todos aspectos, imoral, ditatorial e nojento.

Não pode um político que ocupou o cargo público mais importante do País colocar seus interesses pessoais ou partidários acima da figura que ele mesmo representa.

No PSDB, temos o exemplo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, esse sim um estadista que soube governar, respeitando a independência dos poderes da República. E que, como ex-presidente do Brasil, nos ensina, dia a dia, o correto comportamento de um homem público que ocupou a cadeira presidencial.

O ex-presidente petista deveria se espelhar no comportamento de Fernando Henrique Cardoso e não dar o péssimo exemplo que protagonizou ao ameaçar um ministro da mais alta Corte do País e “pavonear” que tem o controle político da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional.

Falando em nome de um Governo que parece não ter voz própria, o ex-presidente petista ainda se acha “dono” da cadeira que ocupou por oito anos. E mais: assim como fez no seu governo, tenta manipular senadores e deputados federais.

Mas, felizmente, o PSDB e a oposições, a imprensa, o próprio Judiciário e o povo não aceitam um acinte dessa ordem de grandeza. Reagiremos a toda tentativa de transformar o Brasil numa republiqueta de um único partido.

Artigo da presidente do PSDB-Mulher, Thelma de Oliveira