PSDB promove seminário para os 702 prefeitos tucanos eleitos em todo Brasil
O secretário-geral do partido, deputado federal Rodrigo de Castro, ressalta a importância do momento em que o PSDB define sua agenda com os prefeitos. E destaca que reunir os novos gestores é muito importante para o fortalecimento do partido e aperfeiçoamento das administrações municipais
“Faça um bom mandato: Informações e reflexões para a gestão municipal”. Esse foi o tema escolhido pela Executiva Nacional do PSDB, junto ao Instituto Teotônio Vilela (ITV), que reuniu em seminário no dia 03 de dezembro, em Brasília, mais de 500 prefeitos tucanos dos 702 eleitos em todo Brasil. O encontro, que foi marcado por oficinas temáticas, além de trocas de ideias e experiências bem sucedidas no país, reuniu também as principais lideranças tucanas como o presidente, deputado federal Sérgio Guerra (PE), o senador Aécio Neves (MG), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e o presidente do ITV, Tasso Jereissati.
Para Rodrigo de Castro, deputado federal (MG) e secretário-geral da legenda, é marca do PSDB a boa gestão e as boas práticas que resultam em ganhos para a população. “Agora que nós elegemos tantos prefeitos, em diversas regiões do país, é muito importante que eles tenham uma marca em comum. Bons programas, adotados por exemplo no Sul do país e que, às vezes, possam ser adotados no Norte e vice-versa”. E finaliza: “Então, essa integração é fundamental e é também de grande valia para nós do PSDB poder ter esse contato com os prefeitos, aprender e trocar ideias com eles. Eu tenho certeza que esse encontro vai ser muito positivo para os resultados das futuras administrações do PSDB”.
Na palestra do ex-presidente FHC, centenas de prefeitos, entre deputados, senadores e demais lideranças tucanas ouviram, em suas primeiras palavras, a frase: “2013 será o ano do PSDB”. Fernando Henrique Cardoso afirmou que, no próximo ano, o partido deverá reforçar seu legado, enfatizar as posturas que defende e deixar claro para a sociedade as diferenças entre os tucanos e o Partido dos Trabalhadores (PT). “As diferenças se baseiam em dois pilares: ética e eficiência. O PT deu uma nova feição à prática da corrupção ao encarar os desvios como ‘missão partidária’, o que nós do PSDB enxergamos como crime”. E completa: “No que se refere aos resultados nas próximas eleições, em 2014, sou otimista. Dá pra vencer. Eu ganhei do Lula duas vezes. Popularidade é uma coisa, credibilidade é outra. A palavra de ordem é respeitabilidade”.
Lideranças do PSDB discutem o futuro do partido
Pouco antes do início da palestra do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, seguida de almoço com os prefeitos tucanos, lideranças do PSDB se reuniram em entrevista coletiva, entre eles o presidente Sérgio Guerra, o senador Aécio Neves, o ex-presidente FHC e o presidente do ITV, Tasso Jereissati. Sérgio Guerra e Fernando Henrique afirmaram que o nome de Aécio Neves é o mais forte para a disputa presidencial e até mesmo para a sucessão na Executiva Nacional da legenda. “Têm nomes para a Presidência da República além do nome do ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Mas também é verdade que o PSDB entende que há uma enorme preferência, senão um consenso, em torno do nome de Aécio Neves para ser o nosso candidato à presidência”, esclarece Sérgio Guerra.
Veja as principais falas da coletiva:
Aécio Neves sobre uma nova agenda para o Brasil:
“Temos antes que apresentar ao Brasil a nova agenda dos próximos anos, que fale da gestão, da refundação da federação. Elegemos um número expressivo de prefeitos. Fomos o segundo partido com maior número de prefeitos espalhados, inseridos em regiões que eram inóspitas para nós. Estamos prontos, com quadros qualificados, com base sólidas para apresentar ao partido um projeto alternativo ao vigente. O Brasil está cansado do que está vendo.”
Sérgio Guerra sobre Aécio Neves:
“Aécio é seguramente o candidato à presidência da República da grande maioria do PSDB. Todos terão chances. Na minha opinião pessoal, e na de 99% do partido, é que Aécio é o verdadeiro candidato do partido. E deve ser presidente do partido, assumir o papel que o Brasil já lhe dá.”
Fernando Henrique Cardoso sobre a gestão petista:
“Hoje é possível oferecer escola a todos e fazer funcionar o SUS, mas a escola é boa? OSUS atende? E segurança, tráfico? Hoje não é só quantidade, mas mais qualidade. Cadê a transposição do São Francisco? É uma vergonha. Por que? Porque não tem eficiência e muitas vezes não tem eficiência por causa de malfeitorias. O problema dos malfeitos não é só pelo moralismo, mas pelos efeitos no resultado da
eficiência.”
Assista: