Senhor Presidente,

Senhoras e Senhores Parlamentares,

Estamos diante de mais uma decepção. Enquanto esperávamos a anunciada reversão da tendência de queda no crescimento, o que vimos, nos números apresentados pelo IBGE, referentes ao terceiro trimestre de 2013, foi mais um movimento de retração: ficamos meio ponto percentual abaixo do desempenho de igual período de 2012. E aí o temor de uma recessão. O Brasil, mais uma vez, foi o país em desenvolvimento que menos cresceu. Ou melhor, foi o único que não cresceu, ou melhor ainda, foi o único que caiu.

A verdade é que não estamos encontrando a saída para a retomada do crescimento. De meta em meta, o que fica clara é a insegurança do governo quantos aos rumos do país que precisa crescer, não a 1% ao ano, como foi em 2012, mas em cerca de 7% ao ano, para que possa gerar as condições de emprego e bem-estar que os 200 milhões de brasileiro precisam.

As pesquisas de opinião realizadas nos últimos dias mostram que a preocupação maior dos brasileiros não é com a política partidária ou com as opções partidárias colocadas, e sim, com as políticas públicas. A preocupação, antes de tudo, é com o projeto de país, com o Brasil que queremos para os nossos filhos.

No fechamento das contas anuais, a sociedade brasileira precisa estar atenta para não permitir mais uma vez o absurdo da contabilidade criativa petista.

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