O Brasil tem os patrimônios naturais e a biodiversidade mais ricos do planeta e isso não é novidade. Mas não estamos conseguindo vender o nosso potencial turístico para o restante do mundo devido às nossas deficiências em segurança.

Um levantamento do Fórum Econômico Mundial indicou que, numa lista de 136 países, o Brasil aparece em primeiro lugar em potencial de recursos naturais, mas perde competitividade nos outros 13 itens listados.

No ranking geral, o país fica na 27ª posição, o que representa uma pequena melhora com relação a anos anteriores, mas ainda muito longe do ideal, diante do nosso enorme potencial.

Em comparação com outros anos, houve piora do ambiente de negócios, na segurança, oferta de mão de obra, infraestrutura terrestre e portuária, saúde e higiene e sustentabilidade.

Após a Copa e as Olímpiadas, tivemos uma exposição perante o mundo como nunca havíamos conseguido antes.

Agora precisamos trabalhar para melhorar e explorar o fato de que muita gente conhece mais o Brasil agora.

O Ministério do Turismo lançou, há alguns dias, o plano “Brasil+Turismo”.

Uma das primeiras medidas foi a liberação da abertura de 100% do capital de companhias aéreas brasileiras ao capital estrangeiro, contra o limite que vigorava de 20%.
Outras medidas previstas são o investimento em capacitação profissional e a implantação do visto eletrônico – até o final do ano, turistas de alguns países como EUA e Japão terão acesso a um processo digital que leva apenas 48 horas.
Medidas como essas são realmente urgentes já que o turismo é uma fonte importantíssima para a geração de emprego e renda e a atividade continua crescendo, a despeito da crise econômica no Brasil e no mundo.
Não podemos mais perder tempo com tudo que temos na mão: natureza, patrimônio histórico, gastronomia e um povo acolhedor.